sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Poeira (Dor,Fadiga E Anseio Da Morte)

Esta fadiga que não me deixa fazer nada,
É uma semente que floresce,e se alastra dentro de mim.
Como se aparecesse um cansaço de repente.
Um cansaço iminente,que toma conta da gente de vez,sem cessar.

Dor Inconseqüente!Loucura Insensata!
Aflige-me e se Alastra por todo meu Ser!
Ó!repúdio dos outros ,bom se houvesse consolo,
E não a Humilhação!

Uma Luz?Uma Saída?
Seria uma Busca?Ou uma Partida?
É um anseio do escuro,
É o Escuro Eterno!
Que tomará conta de todos os seres vivos!

Porque nada dura pra sempre!
A vida da gente acaba de repente!

Vida Ingrata!
Porque me dais Tudo?!
Se muita gente nada tem!
Vida Ingrata!
Porque me dais Tudo?!
Se Tudo vai virar poeira,
E Poeira eu também.

Do Pó ao Pó,
Poeira Eu Também.
Porque estou vivo?
Se Poeira serei.
Do Pó ao Pó.
Loucura e Insensatez.
Porque estou vivo?
Se Poeira serei.
.
Sobre o poema: Esse poema foi feito quando eu tive uma crise de pressão baixa, e eu me sentia como se fosse morrer. O ano é de 2001 eu estava na oitava série.

Nenhum comentário:

Postar um comentário